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segunda-feira, 26 de março de 2012

Cerveja dá Lucro

É sempre bom ver grandes empresas evoluirem, é bom para o país e principalmente para os acionistas. Não há mágica, se uma empresa dá lucros crescentes ano após ano e está tudo bem com sua saúde financeira, no longo prazo é natural que suas ações valorizem. Hoje, as cotações das ações preferenciais da Cia De Bebidas das Americas, mas conhecida como Ambev, atingiu os R$80,00. Nenhuma novidade para uma empresa com a evolução de lucros mostrada abaixo.

fonte: dados coletados em www.bmfbovespa.com.br

Desta forma, o que se vê com suas ações neste período é o mostrado abaixo:


Como sempre, não estamos fazendo qualquer recomendação de compra ou venda. Este post mostra como é possível aumentar seu patrimônio em renda variável se estiver posicionado em boas empresas que possuem bons dados financeiros. Lembrando que, para conseguir ter essa evolução, o investidor precisa reinvestir todos os proventos pagos, como juros sobre capital próprio e dividendos, na empresa.

Detalhes financeiros sobre a empresa deste post devem ser verificados na sua área de RI e no site da BM&F Bovespa nos links abaixo:

sábado, 24 de março de 2012

Nas Paradas do Sucesso

As músicas mais pedidas e tocadas pelas rádios são as que dizemos estar "nas paradas do sucesso". Quando comecei a me envolver com o mercado financeiro, lia em várias mídias que o importante para um iniciante era investir primeiro em empresas que estivessem 'nas paradas do sucesso'. Isto é, empresas muito acompanhadas por analistas e, portanto mais fáceis de se conseguir informações sobre as mesmas. Geralmente, são empresas grandes, o que leva a um iniciante achar que essa é uma boa estratégia para reduzir riscos.

Outro motivo que leva um iniciante a monitorar apenas "as famosas" é a idéia de que "se está (quase) todo mundo investindo nelas, porque vou me meter em algo diferente?", incorrendo no erro de tentar se proteger seguindo a grande massa.

Realmente existem um grupo de empresas que estão constantemente sob os holofotes da mídia, seja pelo fato de terem o governo como principal controlador como Banco do Brasil, Petrobras, etc, seja pelo fato de serem referência em suas áreas como Vale, CSN, Eletropaulo, etc, ou até pelo fato de serem grandes promessas como OGX. Ainda há um grupo de empresas que também são muito comentadas pelo fato de suas ações terem um valor nominal bem pequeno, na casa dos centavos como Vanguarda Agro, Laep, Agrenco e outras.

Porém, quando ficamos focados só no que a maioria acompanha, corremos o risco de perder belas oportunidades. Um bom exemplo disso é a atenção que se dá a empresa OGX. Os investidores que não abriram seus olhos para uma gama de opções na bolsa, perdeu boas entradas em outras empresas. Vamos observar gráficos de 2 anos, prazo interessante para quem gosta de montar uma posição e depois realizar o lucro sem se preocupar com variações de alguns dias ou mesmo de algumas semanas.

sábado, 17 de março de 2012

BRICSMART - Operando Índice Futuro dos BRICS

Agora será possível negociar índice futuro de Rússia, Índia, China e África do Sul através do BRICSMART.

Os cinco membros fundadores da Aliança das Bolsas dos BRICS (os quatro citados acima juntamente com o Brasil) vão oferecer, a partir de 30/03/2012, sexta-feira, a listagem cruzada de derivativos dos seus principais índices de ações, por meio das respectivas plataformas de negociação.

A medida foi anunciada nesta terça-feira, 13/03, durante a 37ª Conferência da FIA (Futures Industry Association), em Boca Raton, Estados Unidos.

Os derivativos que terão listagem cruzada, a serem oferecidos em moeda local durante os respectivos horários de negociação incluem:

  • Futuro de Ibovespa, do Brasil;
  • Futuro do Índice MICEX, da Rússia;
  • Futuro do Índice SENSEX, da Índia;
  • Futuros do Índice Hang Seng, de Hong Kong, e do Índice Hang Seng China Enterprises; e
  • Futuro do Índice FTSE/JSE Top40, da África do Sul.

Leia a notícia completa no site da BM&F Bovespa.

Clique aqui para baixar o PDF com a especificação dos contratos e aqui para obter o PDF que descreve o programa.

Atualização 30/03/2012: BM&F Bovespa inclui os novos contratos no quadro de derivativos, clique aqui.

Sendo sócio: O que realmente interessa?

A despeito do que a maioria prega, acredito que o pequeno investidor não deve dar tanta importância para política, macroeconomia, etc, quando deseja investir em empresas. Motivo? Simples, o primeiro objetivo de uma empresa é dar lucro, independente de qual partido político está no poder, da conjuntura econômica atual, etc. Isto é, o que importa é o desempenho dela, seu lucro líquido, sua rentabilidade, o controle de suas dívidas, etc, dados os quais, observamos ao sair o balanço anual.

Devemos esquecer o lero-lero do tipo "e se governador tal ganhar a eleição?", "e se o novo presidente do Banco Central for Fulano?", "e se o governo americano liberar ajuda financeira para a Europa". Todos esses "e se's" são pura perda de tempo.

domingo, 4 de março de 2012

Vender pra que?

Uma das questões clássicas de muitos investidores em renda variável, é quando vender suas empresas. Ou seja, uma pessoa compra um bom número de ações de um empresa, esta se mostra boa durante o tempo e seus fundamentos melhoram, consequentemente as cotações sobem, o investidor vê o capital crescer e se sente obrigado a vender para realizar lucro.

O fato é que não há qualquer obrigação do investidor vender tal empresa já que ela ainda é boa. O que devemos observar é que patrimônio não se vende, se acumula. Quando você decide montar uma carteira com boas empresas não há nenhuma razão em se desfazer dela, mesmo depois de anos, caso essas empresas continuem sendo boas.

O que chamamos de empresa boa é aquela que dá lucros ano após ano, possui dívida equilibrada, aumenta o patrimônio, a receita e possui margem líquida que dê uma proteção nos anos que a receita cai (geralmente anos de crise).

Tomemos como exemplo uma carteira composta por apenas 3 empresas bem conhecidas, Petrobras, Vale e Banco do Brasil. Imagine um investidor que no primeiro trimestre do ano 2000, exatamente há 12 anos (que nem é tanto tempo assim) montou uma posição de 30 mil reais, sendo divididos igualmente nas 3 empresas ficando desta forma (considerando as  cotações daquele período, descontada a inflação, dividendos e JCP).

Considerando a média do custo dos papéis no meses de janeiro, fevereiro e março de 2000: